Como é que um laboratório de análises clínicas encontra financiamento para sustentar o seu crescimento e para expandir suas operações no mercado?
Neste artigo, vamos falar um pouco desse assunto tão importante a fim de que você, gestor, escolha a melhor forma de financiar o crescimento do seu laboratório.
CENÁRIO
Imagine a seguinte situação: você é gestor de um laboratório que possui uma matriz, onde se encontra toda a parte técnica e os aparelhos para o processamento dos exames laboratoriais; nesse local, também está a parte financeira do seu negócio e a sua sala de diretoria; ali perto, você possui uma filial, a sua primeira, e, na mesma cidade, você possui uma segunda filial e mais dois postos de coletas dentro de clínicas médicas parceiras.
Há espaço no mercado para crescer a empresa, abrir mais filiais ou postos de coleta, mas você encontra dificuldade financeira para fazer frente ao investimento necessário para expandir seu negócio. É nesse momento que você precisa avaliar quais formas de financiamento sua empresa possui para conseguir realizar esse plano de crescimento.
É importante deixar claro, logo aqui no início, que você não é o primeiro a passar por essa situação. É bastante comum, em qualquer segmento, a falta de recursos para conseguir expandir o negócio. Mas saiba que existem várias formas de você atingir esse objetivo!
PRINCIPAIS FONTES DE FINANCIAMENTO
- BANCOS – a forma mais comum das empresas buscarem recursos para financiar sua expansão é recorrer aos bancos (públicos ou privados) para obter linhas de crédito. Existem vários tipos de linhas de crédito para empresas, sendo os mais comuns:
a. FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste): utilizado para financiar todos os bens e serviços necessários à implantação, à ampliação, à modernização e à reforma de empreendimentos, com carência no pagamento e taxa de juro reduzida. Há também a possibilidade de captação de recursos para capital de giro, associados ou não ao projeto de investimento.
b. Finame: oferecido pelo BNDES, é utilizado para financiar a produção e a aquisição de máquinas e de equipamentos para o seu negócio.
c. Capital de Giro: utilizado para suportar a continuidade da empresa, normalmente utilizado para pagar fornecedores e outras contas rotineiras da empresa.
d. Cheque Especial: crédito automático, utilizado em momentos em que a empresa não possui saldo suficiente na conta para efetuar pagamentos de contas.
2. INVESTIDOR – o investidor não se confunde com o sócio (que aporta capital/trabalha na empresa). O primeiro coloca dinheiro na empresa buscando um retorno rápido e acima da média, exigindo dos sócios crescimento e valorização da empresa. O sócio, por sua vez, aposta no negócio, trabalha duro para isso, mas aceita viver recebendo os lucros que são gerados pela empresa ao longo do tempo.
a. Investidor-anjo: regulamentado pela Lei Complementar 155/2016 e em vigor desde 2017 no Brasil, essa forma de investimento possui regras claras para distinguir o investimento-anjo e a participação societária, pois o investidor-anjo não se torna sócio da empresa. Essa distinção é boa para ambas as partes, pois o investidor-anjo não responde pelas obrigações da empresa e a empresa não precisa ceder parte do seu capital.
b. Fundos de Investimentos: são pessoas jurídicas, formadas por grupos fechados de pessoas físicas ou empresas, que possuem recursos para realizar investimentos de risco em empresas com alta capacidade de retorno. Esses fundos possuem uma empresa gestora, que administra os investimentos. Os tipos mais comuns de fundos são: (i) Venture Capital; e (ii) Private Equity. Nesta forma de investimento, uma parte da empresa é adquirida com o intuito de valorizar o investimento realizado, após o qual se prevê uma saída vantajosa.
c. Aceleradoras – semelhantes aos fundos de investimentos, essas empresas visam investir em startups e em negócios que estão em fase bastante inicial, com aportes menores e menos envolvimento na operação. Oferecem mentorias em grupos e visam ao crescimento do negócio.
3. NOVO SÓCIO – o objetivo de ter um novo sócio no laboratório de análises clínicas é somar novas competências ou trazer gente boa na área técnica para fazer parte da direção da empresa. Essa pessoa pode ser física (como, por exemplo, o dono de uma clínica onde funciona um posto de coleta) ou jurídica (um outro laboratório, por exemplo) e até mesmo a valorização de um colaborador.
- CAPITAL PRÓPRIO – é o recurso da própria empresa ou dos sócios. Caso você possua reservas de capital na empresa (lucros acumulados com disponibilidade financeira) ou na sua pessoa física (investimentos, imóveis à venda, etc.), poderá utilizá-los para expandir seu laboratório de análises clínicas. Mas tome cuidado! O capital próprio pode ser mais caro do que o capital de terceiros. É necessário avaliar todas as opções e taxas para não errar no momento de escolher um ou outro!
COMO SE PREPARAR PARA O INVESTIMENTO
É importante que você saiba que a sua contabilidade será a base para captação de investimentos, seja via bancos, investidores ou novos sócios. Portanto, é de suma importância que você tenha conhecimento e controle sobre os números do seu laboratório. Conhecer bem os principais indicadores de desempenho do negócio, tais como lucro líquido, margem de contribuição, faturamento, custos, despesas, Ebitda, entre outros, é essencial!
Veja que toda a operação do laboratório influencia na contabilidade: emissão de notas fiscais influencia no faturamento e nas margens; não misturar as contas pessoais com as da empresa impacta as despesas e as margens; enviar todos os documentos para a contabilidade influencia na qualidade da informação.
Ter uma boa contabilidade vai ajudá-lo a fazer uma melhor negociação no momento da captação de investimentos e a conseguir maiores/melhores recursos.
INVESTIMENTO NECESSÁRIO PARA EXPANSÃO
É importante dizer que, antes de qualquer tomada de decisão de investimento em novas unidades, é necessário planejar!
E, dependendo da sua localização e da situação do imóvel, o investimento vai variar para mais ou para menos.
Segue abaixo uma lista dos principais itens que devem constar no seu planejamento para expandir seu laboratório de análises clínicas:
De qualquer forma, um investimento em uma nova filial ou em um novo posto de coleta, considerando a reforma/adaptação do espaço para seu funcionamento, não deve ficar abaixo de R$ 60.000,00.
CONCLUSÃO
Após saber um pouco mais sobre as principais formas de financiamento para expandir sua operação, você, gestor, já entendeu que a escolha da melhor opção passa por um maior conhecimento de seu negócio e de sua capacidade financeira. Nós, da ARVI, podemos ajudá-lo nessa tarefa!
Entre em contato conosco e vamos conversar sobre como podemos ajudá-lo a expandir seus negócios com nossos serviços.
Estamos à disposição para apoiar o seu laboratório de análises clínicas a melhorar a gestão e a gerar melhores resultados.
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